Entrevista | Por que os governos federais estão negligenciando a segurança, deixando o ônus para os

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O Brasil não carece de recursos na área de segurança pública, mas falta sabedoria para usá-los, integração entre as forças policiais e maior participação do governo federal. É essa a avaliação de José Vicente da Silva Filho, coronel reformado da Polícia Militar paulista e estudioso do setor.

Falta dinheiro para investir em segurança no Brasil ou o recurso é mal investido?

O recurso é mal investido. Levantamento feito pelo Fórum Brasileiro de Segurança Pública sobre o gasto per capita na segurança pública mostra que São Paulo tem um dos piores do Brasil, mas Estados que têm um gasto per capita muito maior, como Rio de Janeiro, Amapá, Bahia, têm resultado na segurança pública muito ruim. O problema não é gastar mais.

Faz mais sentido investir em tecnologia ou no incremento das forças?

Há três aspectos a considerar. O primeiro: investimento em modernização organizacional, com instalações adequadas para determinado território, população e índice criminal. A má distribuição do recurso policial tem a ver muitas vezes com conveniências políticas.

Especialistas e gestores nas polícias apontam falta de integração entre as forças…

É uma realidade de longa data. Temos falta de integração, de relacionamento eficiente entre a Polícia Civil e Militar. Isso está bastante difundido no País, e internacionalmente é assim também.

A União deveria ter papel mais central na segurança? Como o governo federal deve agir na articulação das estratégias de segurança?

Tem papel importante, porque a coordenação em relação ao crime organizado é crítica para o governo federal, justamente pela gestão dos insumos que dão poder às facções, principalmente nas drogas.

Quais as estratégias mais efetivas no combate ao crime organizado? Passa pela asfixia financeira?

O governo federal tem atribuição importante: o que empodera as 72 facções do último levantamento (um deles feito pelo Ministério da Justiça, que mapeou organizações criminosas nos presídios do País) são produtos que vêm pela fronteira: drogas, a cocaína, a maconha. São armas, munições, contrabando.

Como avalia os primeiros meses da gestão do ministro Lewandowski?

Ele está perdido, por causa da fuga em Mossoró. Não se percebe que ele tem, até hoje não declarou pelo menos, algum plano para a segurança pública do País.

Para ler a entrevista completa, .

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